
Amostra traz objetos-afeto criados a partir da vivência de cada artesão e do conceito particular sobre o afeto. Os mostruários são separados em meses do ano, onde se encontrou um sentido entre o que foi confeccionado e o contexto em que cada um poderia ser colocado.

O curador desta mostra de arte acredita ser a fotografia a técnica artística mais democrática, pois permite ser compreendida por diversos leitores e é nisso que se apega a fotógrafa. Tudo é proposital: desde as imagens em preto e branco que visam um olhar mais técnico até as em cores que fazem irradiar a beleza da mãe África para que a percepção da ancestralidade negra não se perca.

A arte de Tomie causa certa tensão e durante décadas foi mudando o ângulo de visão de suas obras, saindo das justaposições, fazendo alusões à natureza e acentuando a utilização de profundidade e transparência, especialmente nesta exposição. É uma retrospectiva do trabalho de Tomie, mas há novas perspectivas onde fica claro - para quem conhece - que ela abre mão da rigidez e da formalidade, criando com mais descontração.
Um comentário:
Cadê as fotos que vc tirou !?
;*
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